Diário do Coelhinho da Páscoa

Saco de insônia. Nada que uma piña colada não cure, mas até fazer efeito... Enquanto o sono não chega, um pouco de papo furado. Estava eu aqui a divagar sobre como é bom ser um coelho. Sendo um coelho, não preciso usar cuecas, portanto não tenho de lava-las. Posso também comer todo o chocolate do mundo (ao qual tenho fácil acesso), engordar, que as garotas vão me achar fofinho. Quanto mais gordinho, mais fofolete fico como coelho e, portanto, maior o meu potencial de atração em relação ao sexo oposto. Ok, não posso virar uma BOLA, mas posso ficar acima do meu peso ideal sem grandes preocupações. Ah, ser o coelhinho da páscoa é realmente ótimo. Quanto ao medo de grampos de que falei, vou explicando para o leigo que me lê ser devido a um terrível episódio ocorrido há anos na Holanda. Estava eu saltitando em um campo de tulipas quando me vejo abordado por Dalilinha, uma piveta loira de olhos azuis, diliça. Ela me pediu ovos da páscoa, falei que não tinha, expliquei que com a crise

Bem, post inaugural. Eu sou o coelhinho da páscoa, faço ovos de chocolate como é de conhecimento público. No entanto essa vida de celebridade acabou me envolvendo em um estranho anonimato. Claro, todos conhecem o coelhinho da páscoa, mas alguém sabe que eu gosto de waffles com sorvete? Que eu dirijo um Ford Ka conversível cor de cenoura? Acho que não. Este blog é para os meus amigos íntimos, que sabem que eu gosto de meias de algodão e que tenho medo de qualquer garotinha que use grampos Neide. Mas acabando com esse besteirol sentimental (eu fico meio sensível nessa época pré-páscoa, a Nestlé me pressiona demais para adiantar a produção, o stress tem esse efeito em mim), já vou avisando que vocês devem imaginar coelhinhos no lugar desses gatinhos que estão no wallpaper, só tinha como opção gatos ou cachorros. E sim, o fundo é rosinha, porque diário que é diário tem que ser ro-si-nha! Tudo explicadinho, vou dormir que já está tarde. Odeio ficar com olheiras.